Tom Alves | Espectador da Natureza

Por meio da fotografia, Tom Alves quer ampliar o olhar sobre o mundo, culturas desconhecidas e lugares remotos, além de dividir sua arte com entusiastas

Para Tom Alves, a fotografia começou como um hobby, que rapidamente se transformou em paixão e, logo em seguida, em missão. Faz 16 anos que Tom tem a câmera como uma espécie de extensão de seu corpo. “Eu gostava de fotografar de forma amadora. Mas foi após a minha primeira travessia, uma caminhada de cinco dias pelo Parque Nacional da Serra do Cipó – onde, inclusive, moro hoje –, que descobri minha verdadeira vocação”, conta o mineiro. 

Logo no início da carreira, ele experimentou diversas áreas da fotografia até descobrir na fotografia documental seu caminho e seu propósito. “Gosto de fotografar em viagens as culturas e os lugares distantes, registrando a imensa riqueza do nosso planeta”, diz Tom, que anda pelo mundo, por meio de sua empresa, a Travessia Expedições Fotográficas, em expedições nas quais ministra workshops para outros fotógrafos entusiastas. A cada novo destino, ele entra no ritmo de documentarista observador, em busca dos melhores cliques. “Eu sou um coadjuvante. Não gosto de dirigir as cenas. Meu processo criativo é baseado em observar e interferir o mínimo possível naquilo que fotografo, natureza ou pessoas. Gosto, sim, de conversar com os personagens locais, me aprofundar em suas culturas e, sobretudo, aprender”, explica ele, que recentemente voltou impactado com as viagens que fez à Nova Zelândia, ao Sri Lanka e à Índia. “Uma das coisas que mais me impressionaram foi o olhar do indiano, forte e penetrante”, relembra.  

Incansável quando o assunto é desbravar o planeta, Tom segue firme no propósito de sempre ir além. “Meus planos são seguir cada vez mais viajando, conhecendo lugares e culturas novas e inspirando mais pessoas a também sair de casa e se jogar no mundo. Ajudar a formar novos fotógrafos é algo que me motiva.” Ele gosta de frisar seu desejo de documentar o planeta e ampliar o olhar sobre a natureza e os homens. “O fotógrafo documental não está ali para julgar, mas para registrar. Isso porque vemos coisas muito diferentes da nossa cultura, e a diversidade do planeta é enorme”, diz ele.

Fotografia de viagem Tom Alves Angra Índia
Agra, Índia
Fotografia de viagem Tom Alves Vietnã
Vietnã
Fotografia de viagem Tom Alves Vietnã
Vietnã
Fotografia de viagem Tom Alves
Fotografia de viagem Tom Alves

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