Uma nova torre de aspecto futurista brilha no horizonte de Arles, no sul da França. Projetado pelo arquiteto Frank Gehry, o edifício parcialmente revestido por 11 mil painéis de aço inoxidável aparenta constante mudança à medida que reproduz todas as variações da luz do céu. Gehry homenageia assim a Noite Estrelada de Vincent van Gogh, que sempre captou em suas telas a luminosidade do céu provençal enquanto morou naquela região.
A obra de Frank Gehry é a peça central do Luma Arles, um campus de arte e cultura multidisciplinar fundado pela colecionadora de arte suíça Maja Hoffmann. Os 12 andares do edifício abrigam salas de exposições, um auditório, locais para eventos e seminários, espaços de arquivo e pesquisa da fundação Luma, ateliers, biblioteca, restaurante e um terraço panorâmico no 9º andar.
O arquiteto canadense-americano também imprimiu na torre as formas rochosas da zona rural da Provence, com traços que remetem à cordilheira Alpilles. A base do edifício é o Drum, uma rotunda de vidro que abriga a recepção e permite que os visitantes apreciem todo o prédio. Este espaço foi inspirado nas arenas de Arles construídas pelos romanos.
O complexo do Luma Arles inclui o Parc des Atéliers, um antigo pátio ferroviário composto por sete edifícios industriais históricos recuperados pelo escritório Selldorf Architects; e um parque público e jardins públicos com paisagismo assinado por Bas Smets.
Visitantes encontrarão obras exclusivas de artistas como Franz West, Diane Arbus, Annie Leibovitz, Etel Adnan e Olafur Eliasson na torre e nos jardins do Parc des Atéliers, além de uma exposição rotativa da coleção de Maja Hoffmann.
