Um cinco-estrelas no bairro parisiense do Marais, o Les Bains Douches tem o prazer no seu DNA. Num prédio imponente, abrigou a partir de 1885 os Bains Guerbois, termas com “piscina, banhos turcos e russos, duchas de vapor sulfurosas”. Seu bar atraía boêmios como o pintor Édouard Manet e burgueses curiosos como o escritor Marcel Proust. Nos anos 1980, Les Bains Douches reinou como a discoteca da moda em Paris. Ao fechar, em 2010, um jornal comentou: “Jamais um clube teve por tanto tempo uma clientela que juntou estrelas às garotas mais bonitas do mundo”.
Transformado em hotel-butique, o Les Bains tem hoje 39 quartos e suítes, com decoração individual de mármore branco e madeiras nobres. Seu restaurante, o Roxo, e os coquetéis do Roxo Bar atraem muita gente de fora, mas os hóspedes têm seu cantinho no aconchegante Salon Chinois, preciosidade oriental dos tempos das termas. E o Roxo? É homenagem ao novo chef, o brasileiro Bruno Grossi, que, segundo o hotel, inaugurou uma “mistura eclética de influências” e veio para ficar.
