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Por Corinna Sagesser
Praia, coqueiros, mata atlântica, sol, água de coco e o alto-astral baiano. Assim começaram nossos dias de dolce far niente em Itacaré, sul da Bahia, na chamada Costa do Cacau. A chegada foi por Ilhéus e, ainda na estrada, pudemos começar a admirar a beleza das praias.
Depois de uma hora e meia, chegamos ao Barracuda Hotel & Villas, uma propriedade com 26 hectares em meio à natureza. O Barracuda começou a ser idealizado pela paulistana Juliana Ghiotto e seu marido, Daniel Lima, um surfista nativo, juntamente com amigos suecos, em 2004. A ideia era criar um refúgio natural focado na preservação do meio ambiente e nas tradições da comunidade local.
O hotel tem 17 suítes e sete vilas, com decoração minimalista, peças de designers brasileiros e artesanato de diversas comunidades da região ‒ tudo muito caprichado e de muito bom gosto. O Barracuda oferece também aulas de ioga, meditação, mountain bike, stand-up paddle, passeios por fazendas de cacau e tênis na quadra da propriedade.
Fiquei hospedada numa vila com uma vista maravilhosa do mar, bem espaçosa, com quatro suítes. O serviço é muito atencioso e os almoços são regados com o melhor da culinária baiana.
Nossa primeira aventura foi subir o Rio das Contas a bordo de uma escuna, até chegarmos a uma região de mangue, de onde seguimos remando em nossos stand-ups até o início de uma trilha que nos levaria a um banho de cachoeira em meio à intocada mata nativa.
Na volta, paramos na beira do rio para um delicioso almoço: peixe na grelha e legumes da horta local, entre bate-papos e conversas com os guias do hotel. Terminamos com uma tapioca de doce de leite. Inesquecível. Para finalizar o dia com chave de ouro, assistimos a um pôr de sol laranja, enquanto navegávamos pelo rio até a praia da cidade.
Depois desse dia especial, mais um presente: uma deliciosa massagem com um óleo extravirgem vegetal, feito pelo Instituto Yandê, que me fez dormir como um anjo. Como Itacaré tem inúmeras praias com ondas, aproveitamos o segundo dia para aulas de surfe. Também fizemos uma caminhada por uma floresta repleta de palmeiras e árvores nativas, até chegarmos à Praia do Engenho. Lá a diversão foi garantida.
Na volta, almoçamos uma deliciosa moqueca de camarão e fomos para o deque, descansar. De repente, na frente da nossa vila, avistamos um grupo de baleias!
A gastronomia do Barracuda é incrível e, em uma das noites, fomos brindados com um festival de lagostas na grelha, acompanhadas de um delicioso vinho branco. Nosso último dia foi de caminhada pelas praias da região, terminando com um jantar maravilhoso no deque, onde fica o restaurante do hotel.
O Barracuda tem como um dos pilares a sustentabilidade, e entre eles está o Instituto Yandê, uma associação sem fins lucrativos com foco em ações educativas, como o Nossa Praia + Limpa e o Rumo ao Lixo Zero, e um programa de incubação social. Eles também apoiam dois esportes ‒ o jiu-jítsu e a canoagem ‒, incentivando jovens e crianças da comunidade à sua prática, além de cursos de percussão feminina e modelagem, corte e costura. Um exemplo em turismo responsável que coloca a comunidade e a natureza em primeiro lugar.
Foram poucos dias para as inúmeras atividades e experiências que o Barracuda oferece aos hóspedes. A vontade é de voltar logo!