Omã

O sultanato de Omã é dono de uma cultura milenar e de desertos com dunas alaranjadas, oásis verdes e praias selvagens aninhadas entre o Mar Arábico e o Deserto de Rub’ al-Khali

No sudeste da Península Arábica, o Sultanato de Omã faz fronteira com Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Iêmen, e dá nome ao Golfo de Omã, onde tem como vizinhos do além-mar o Irã e o Paquistão. Cercado por essas culturas tão poderosas, como não acreditar em mil e uma histórias de nosso imaginário fantástico? Daquelas recheadas de jogos, da antiguidade e do poder contemporâneo, transcritos e reproduzidos pelo Estreito de Ormuz, onde atualmente circulam 60% do petróleo produzido no mundo?

A história de Omã remonta ao ano 5000 a.C., ou seja, antes do surgimento do islamismo, quando a região de Dofar – província ao sul do Sultanato – era o coração do comércio de incenso. Sua fama era a de ter as árvores de incenso mais preciosas.

Hoje Omã sobrevive do legado do petróleo, e mais de 100 milhões de barris ainda são exportados anualmente. Pontilhado com desertos, oásis, e litorais extensos, é um país com taxa de criminalidade próxima a zero. Estrangeiros são bem recebidos, o que dá à visita certo charme e a sensação de surpresa iminente, por se tratar de um destino turístico fora do mainstream.

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Com capacidade para 20 mil fiéis, a Grande mesquita do Sultão de Qaboos é a maior e a mais bonita do país | Foto: Getty
Detalhe da arquitetura da Grande Mesquisa | Foto: Getty

Calor e prédios baixos

Viajar para Omã, próximo a hubs jet set como Dubai e Abu Dhabi, a pouco menos de uma hora de voo, é uma surpresa agradável, principalmente para quem visitou várias vezes a região, sem nunca ter levantado a hipótese de conhecer o país. A temperatura média anual é de 37ºC, por isso a recomendação é ir perto do inverno, entre outubro e março, quando esse índice cai para 30ºC durante o dia.

Muscat, a capital, combina o charme da cultura anciã árabe com algumas pérolas modernas das cidades do Golfo. Mas sem as edificações tresloucadas de seus pares regionais, já que possui uma limitação imposta, que estabelece o máximo de seis pavimentos para os prédios. Localizada entre as águas azuis-turquesa do Mar de Omã e as montanhas de Al Hair Al Sharyi, a cidade tem 850 mil habitantes – pequena para os padrões usuais de grandes metrópoles, mas ainda assim única referência cosmopolita do país. 

Pouco a pouco, as boas surpresas se sucedem, como a visita à Grande Mesquita do Sultão Qaboos, a maior e mais bonita do país e segunda maior da região do Golfo. Com capacidade para 20 mil fiéis, fica nos arredores de Muscat, na área de Al Ghubrah Al Janubiyyah. São 42 hectares de área, maravilhosos tapetes iranianos confeccionados à mão, lustres belíssimos e paredes decoradas com esmero. Há no salão principal um tapete considerado o segundo maior do planeta, com 1,7 milhão de nós, bem como um lustre gigantesco, imponente, único, que pode ser admirado diariamente, em horários liberados para visitantes, mesmo que não praticantes do islamismo omanita (ibadismo).

Não muito distante dali, podemos visitar também a Royal Opera House Muscat, no distrito de Shati Al–Qurm, edificação que, apesar de nova, tem referência construtiva e arquitetônica das grandes casas de ópera do mundo. A capacidade é para mais de 1,1 mil visitantes, em um complexo que reúne teatro, óperas e shows, uma autêntica pérola da arquitetura. E ali perto fica o Souq de Mutrah, junto à Corniche, a avenida costaneira. O espaço foi recentemente renovado, o que tirou um pouco da empatia gerada por esse tipo de comércio, mas, ainda assim, há muito dos souqs tradicionais. As lojas oferecem grande variedade de especiarias típicas, como óleos perfumados, incenso (não deixe de levar o frankincense, milenar incenso da península), roupas, calçados, tecidos, em uma permanente alegoria da diversidade do mundo árabe.

Jardins da Royal Opera House, em Muscat | Foto: Getty
Antiguidades no Souq de Mutrah | Foto: Getty
Torre da Grande Mesquita | Foto: Getty
omã - mausoléu de Bibi Maryam
Em Qalhat, próximo a Sur, o mausoléu de Bibi Maryam (1280-1315) que sobrevive a terremotos, a invasões e ao tempo | Foto: Getty

Hospitalidade e arredores de Muscat

Para a estadia em Muscat, o Al Bustan Palace, A Ritz-Carlton Hotel, é uma boa pedida, apesar dos dois imensos resorts do grupo Shangri-La instalados na cidade, com seus mais de 600 quartos e praias privativas. Ou a imponência e a modernidade do Kempinski Hotel Muscat, próximo ao aeroporto. Já o Al Bustan Palace tem aquela deliciosa mescla de hotel clássico com a tênue sofisticação da beleza madura de diferentes ambientes. A praia, bonita, convida a caminhadas gostosas no fim da tarde.

A partir de Muscat, a dica para uma semana de estadia é uma round trip envolvendo os fortes e o oásis de Nizwa, as Montanhas de Al Jabal Al Akhdar, o Deserto de Wahiba Sands em Bidiyah e o retorno à costa junto às praias de desova de tartarugas marinhas, em Sur (Ras al-Jinz). Saindo pelas highways de Muscat, de ótimo asfalto, são pouco mais de três horas até a região de Nizwa, onde a visita aos Fortes Jabrin e Bahia satisfazem o conhecimento de arquitetura e de história local dos últimos séculos, ainda que as reformas tenham alterado além do desejável as estruturas das edificações (para um patrimônio histórico tombado), desvirtuando um pouco a caracterização das construções. 

Oásis sob as Montanhas Al Hajar | Foto: Getty
omã: mesquita em Nizwa
A torre da mesquita na fortaleza da cidade de Nizwa | Foto: Getty

Nizwa tem muitos oásis. É uma experiência única cruzar os canais que correm como veias inundando de vida todo o vale Wadi Al Madeen, em plantações de tamareiras, cujo fruto é primordial para a subsistência em locais semi ou totalmente desérticos. Nada como sentir o contraste de áreas desérticas com o frescor das águas que correm pelos canais milenares.

Saindo de Nizwa, ao subir as Montanhas de Al Jabal Al Akhdar, a sensação é a de um ar mais leve e fino, já que o topo das montanhas fica a mais de 2 mil metros de altitude. O Anantara Al Jabal Al Akhdar Resort, situado em um penhasco com vista inacreditável do vale, já recebeu a visita de Lady Di e do Príncipe Charles. O então casal fez ali um bucólico piquenique, onde hoje fica a piscina de borda infinita do hotel. De uma paz celestial, unindo os ventos leves da noite na altitude com a beleza de penhascos e vales gigantescos, o Anantara flutua.

Aventura em um 4×4

Em Bidiyah, junto ao Deserto de Wahiba Sands, os resorts estilo camps não são charmosos como o Anantara, até porque a presença de turistas é consideravelmente maior. Mesmo assim, não há do que se queixar, afinal, o deserto é o deserto. E nunca é trivial ou deixa de ser uma experiência única sentar-se na areia, no alto das dunas, para vivenciar momentos especiais, como, por exemplo, o pôr do sol.

Subir em um 4×4 para alcançar o topo das dunas é essencial, uma vez que a altura delas é imensa, chegando a impressionantes 70 metros. E lá de cima é, sem dúvida, o melhor ângulo para observar os 360° que unem mar e dunas até onde alcança o horizonte, entre os tons alaranjados do fim da tarde. 

Os mais aventureiros cruzam o deserto e saem no mar em carros 4×4, a melhor forma de curtir os prazeres que a imensidão das areias e o silêncio podem proporcionar. A viagem também pode ser feita pelas estradas impecáveis de Omã, percorrendo rapidamente o traçado de volta ao litoral, em direção a Sur, uma das cidades mais antigas e tradicionais do país. Sur se notabiliza por ser uma zona importante de conservação de quatro espécies de tartarugas marinhas. A proteção das áreas em Ras Al Jinz é feita de forma permanente, e inúmeros vigias, leis e entidades garantem a desova das tartarugas, que pode ser observada em praias de forma controlada.

As dunas de tom âmbar do Deserto de Wahiba Sands | Foto: Getty
Farol de Al Ayjah, em Sur | Foto: Getty

Em Sur, há alguns resorts despojados do luxo e voltados para o turista mais regional. Isso se reflete no passeio pelas praias. A experiência mais incrível é a caminhada pela praia ao lado do Ras Al Jinz Turtle Reserve, em que turistas regionais se aglomeram em experiências das mais diferentes, como passeios em pequenos barcos, caminhadas (em trajes cotidianos), trote majestoso a cavalo (como em um filme, com príncipe das Arábias, salvador e imponente a galopar), pequenas rodas de música animadas, recheadas de risos cheios de humanidade. Ou simplesmente a observação do tempo, do mar, da vida, em grupos extensos de familiares em algazarra, ao redor de um singelo piquenique. A cosmologia de trajes e comportamentos tão diferentes, reunidos em um universo único, fizeram da experiência de estar ao lado deles na praia, participando de um mesmo universo terrestre, humano, da beleza mais representativa da vida em Omã.  

Clique aqui para ler a matéria na íntegra na edição 06 da Revista

Mapa: Antônio Tavares
Vista da capital, Muscat, cercada por montanhas | Foto: Getty

O Cachê de Ruy Tone foi doado para a Fundação Almerinda Malaquias

  • A Fundação Almerinda Malaquias é uma organização não governamental criada no ano 2000 por Miguel Rocha da Silva e Jean-Daniel Vallotton, com sede no município de Novo Airão, Amazonas. Atualmente a ONG vem atuando em demandas identificadas junto à população do município e centradas em dois eixos de trabalho: 
  • Formação e capacitação profissional por meio do artesanato e design em marchetaria, no reaproveitamento de madeiras descartadas da construção naval: móveis, utilitários, peças decorativas, e miniaturas de bichos da fauna amazônica compõem o catálogo de produtos – além de itens de reciclagem de papel e sabonetes na oficina das mulheres.
  • Centro de educação ambiental para crianças e jovens entre 6 e 17 anos, com o objetivo de preparar estas novas gerações para pensar e criar alternativas ambientais, gerando ideias de como manter esta floresta toda de pé..
  • Com o apoio da Associação Ailleurs Aussi (Suíça), da Expedição Katerre e Mirante do Gavião Amazon Lodge a fundação consolidou uma área de 32 hectares de floresta preservada localizada a 6 km do centro da cidade, onde foi implantado um centro de sensibilização e pesquisa sobre o meio ambiente, nomeado de Espaço Ekobé. O espaço visa estimular em seus alunos o desenvolvimento do ecoturismo no município de Novo Airão.
    https://loja.fundacaoalmerindamalaquias.org/
    ekobereservas@gmail.com

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