Max Ibañez

À frente do grupo Explora, o CEO e herdeiro do grupo reafirma o compromisso da rede com a sustentabilidade, a criação de reservas de conservação e inovações na forma de explorar destinos

Max Ibañez Explora

A coleção de prêmios de excelência em hotelaria e de bons exemplos em sustentabilidade fala por si só. Entre 2021 e 2022, foram quatro World Travel Awards, incluindo as categorias Líder Mundial em Sustentabilidade, Líder Mundial em Companhias de Expedição e Líder Mundial em Hotéis Boutique, além da nomeação como Melhor Hotel e Resort do Mundo pela prestigiada eleição da revista Condé Nast Traveler

Os feitos, claro, impressionam, mas ainda não dizem o suficiente sobre o Explora, cujo destaque mundial transcende o universo do turismo. Isso porque, muito antes de ser uma rede hoteleira, o Explora é um conceito de viajar e de viver. 

Quando Pedro Ibãnez, fundador da rede, inaugurou seu primeiro lodge, há 30 anos, na Patagônia, a ideia era fazer da natureza sua morada e seu santuário, sem saber, na época, que estava dando o primeiro passo para um conceito de hotelaria totalmente inovador. 

Hoje com seis lodges, espalhados na América do Sul e na Ilha de Páscoa, além de um programa inédito de Travessias, o Explora é um exemplo de conservação e sustentabilidade nos territórios onde se instala, com um estilo único de hospedar e explorar cada destino. 

À frente do grupo, Max Ibañez, herdeiro e CEO do Explora, afirma colocar em primeiro plano o propósito de conservação, garante que vai apagar a pegada histórica da empresa até 2030, tem planos de ampliação e revela qual a fórmula do Explora para encantar e surpreender hóspedes do mundo inteiro.

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Max Ibañez Explora
Sob a paisagem dramática da Patagônia Chilena, o explora Patagônia deu origem à rede | Foto: divulgação

UNQUIET_O Explora é uma das marcas mais admiradas na indústria do turismo. Como surgiu o conceito para os lodges

Max Ibañez: O amor pela natureza e a proximidade de lugares remotos foi o que motivou o meu pai, Pedro Ibañez, e um grupo de amigos a iniciar o projeto, que já dura quase 30 anos. Era um grupo que fazia muitas caminhadas pela natureza em lugares remotos e que, a certa altura, sentiu a necessidade de terminar o dia num lugar mais confortável do que uma barraca. Tudo começou com o conceito básico: uma boa cama, uma boa ducha e uma boa refeição. Em 1993, aconteceu o lançamento do Explora Patagonia, localizado no coração do Parque Nacional Torres del Paine, uma reserva mundial de biodiversidade. Ao longo dos anos, foram acrescentados outros hotéis, como Atacama, Ilha de Páscoa, Vale Sagrado, no Peru, Parque Nacional Patagonia, El Chaltén, na Argentina, e finalmente a nossa Travessia Atacama & Uyuni, que liga o Chile à Bolívia. 

Que influência teve a família Ibañez na história do Explora? Existe uma tradição familiar incorporada na marca?

A família teve sim uma grande influência na empresa. Desde a arquitetura e detalhes da decoração até a comida, há 30 anos estamos muito próximos das operações. Na gestão da segunda geração dos Ibañez, incorporamos uma visão adicional à marca, que consiste na preocupação mais consciente com os territórios onde operamos. Nesse contexto, como empresa, estamos trabalhando na evolução de nossos propósitos. No centro da evolução está a incorporação da conservação como um elemento central no que fazemos. Somos uma empresa que explora lugares remotos, mas a exploração não é o suficiente. Precisamos preservar com urgência os lugares em que nos encontramos.

Max Ibañez Explora
O lodge em El Chaltén, na Argentina | Foto: divulgação

O que são exatamente “reservas de conservação” e como elas funcionam?

As reservas de conservação são áreas de grande riqueza natural reservadas para a conservação permanente, o que é feito por meio de instrumentos legais. 

No Explora, acreditamos firmemente que temos que conservar os territórios onde estamos localizados, e é por isso que quisemos assumir o desafio de lançar um projeto com um impacto escalável, que procura mudar a forma como a conservação é financiada globalmente. Todo o terreno será destinado à conservação e proteção, com 1% dele dedicado a conceitos de hospitalidade que promovem a pesquisa e a educação, com um modelo que cobre as despesas operacionais relacionadas a todo o esforço de preservação. 

Você pode nos falar um pouco sobre o trabalho do Explora para apoiar as escolas locais?

Na primeira etapa, não estamos trabalhando com escolas locais, mas pretendemos ser parte ativa da educação conservacionista, levando as crianças durante o próximo ano para ver a reserva e explicar como funciona o lugar. Por outro lado, nosso trabalho com escolas hoje está em Rapa Nui e no Valle Sagrado, com o programa Terevaka Archaeological Outreach (TAO), e no Atacama, com diferentes projetos, que saem da reserva de conservação de Puritama.

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Hikking em El Chaltén
Foto: divulgação
Atividade no Vale Sagrado, no Peru
Foto: divulgação

Como o Explora identifica potenciais locais de operação?

A verdade é que temos uma forma muito bem estruturada de encontrar locais. No final, tem sempre a ver com a beleza e sobretudo com a diversidade da geografia. A cultura e a história de um território são também atrativos importantes. Hoje procuramos desenvolver redes de destinos que permitam uma compreensão profunda de um ecossistema ou território, que na maioria dos casos transcende fronteiras e países.

O que você considera os principais diferenciadores do Explora?Acho que não estamos procurando “criar” experiências. Isso nos parece fictício. Somos facilitadores para que as pessoas possam se conectar com a natureza remota e consigo mesmas. Então, cada um tem a sua própria experiência e, quando ela é genuína, normalmente muda a vida do viajante. Nesse sentido, os nossos lodges foram concebidos para serem lugares onde os viajantes se sentem confortáveis, mas apenas com o que consideramos essencial em destinos tão remotos, como boa gastronomia, boa conversa com amigos, uma cama muito confortável e um bom banho. Porém a maior atração é o que se vive no exterior, na natureza, como sentir o vento, ouvir a água correr num rio ou ter encontros com culturas ancestrais, sem tentar modificá-las. A esse propósito, acrescentamos o cuidado com os territórios. Para isso, convidamos nossos viajantes a nos ajudar a conservá-los.

O que marcará um hóspede no Explora pela primeira vez? 

A primeira visita é sempre uma surpresa porque o nosso serviço está muito longe da hospitalidade tradicional. Acho que o que mais surpreende é a determinação em levar todos a explorar, mesmo os que nunca tenham pensado em fazê-lo.

Nesse sentido, vale destacar o entrosamento dos viajantes com a nossa extraordinária equipe de guias, formados na nossa própria escola. Eles encorajam e acompanham os clientes na sua viagem pessoal de ligação com a natureza.

Quais são as responsabilidades e obrigações de uma marca contemporânea para se estabelecer em lugares com ecossistemas frágeis?

As responsabilidades são enormes, e o Explora está consciente delas desde o início. Sempre tentamos assegurar que nossas operações tivessem a menor pegada possível em cada destino. Nos últimos dez anos, fizemos uma mudança no conceito de preservação do destino, inaugurando a nossa primeira reserva de conservação, em San Pedro de Atacama. Nos últimos cinco anos, tomamos medidas definitivas, fomos certificados como uma empresa B, comprometendo-nos a medir, além dos nossos resultados financeiros, o impacto que temos sobre as dimensões social e ambiental. No processo, alteramos o objetivo da nossa empresa e acrescentamos a dimensão de conservação da exploração. Também nos certificamos como uma empresa neutra em carbono e assumimos o compromisso de neutralizar o nosso rastro histórico até 2030.

Além disso, este ano estamos lançando a nossa segunda reserva de conservação, que, com um modelo financeiro inovador, visa angariar 15 milhões de dólares para a proteção do ecossistema de Torres del Paine.

Clique aqui para ler a entrevista na íntegra na edição 10 da Revista UNQUIET.

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Ações de conservação do meio ambiente e ações sociais

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# Procura constante de melhores impactos positivos nas vertentes ambiental, sociocultural e económica.
# Orientam seus viajantes a “explorações profundas” como forma de inspirá-los a cuidar e conservar os lugares remotos do Planeta.
# Trabalhos com excelência no cuidado e conservação da Natureza.
# Trabalhos lado a lado com as comunidades locais para seu desenvolvimento, cuidado e proteção de seu patrimônio, cultura e territórios.
# Empresa positiva para seus colaboradores, contribuindo com oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal.
# Pioneiros e modelos de sustentabilidade para a sociedade e em particular para o setor do turismo.

##  Compromisso fundamental: trabalhos diários para monitorar, reduzir e compensar suas emissões de carbono. Até 2030, esperam compensar não apenas suas emissões anuais, mas também aquelas geradas desde o início de suas operações.

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Um puma, espécie comum nos arredores do explora Torres del Paine | Foto: Getty Images

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