Ele tinha 59 anos, em 2003, quando correu sete maratonas, em sete continentes, em sete dias consecutivos para o British Heart Foundation.
Segundo a abalizada opinião do Guinness – Livro de Recordes, ele é o maior explorador vivo. Em 1969, Ranulph Fiennes subiu o Nilo por 6.671 quilômetros, da foz até a nascente, na África Central. Um ano depois, não contente em pousar de paraquedas na geleira mais alta da Europa, resolveu descê-la de canoa. Completou, com sucesso, a primeira circum-navegação polo a polo na Transglobe Expedition, que durou três anos (1979-82). Liderou diversas expedições pela Arábia até encontrar, em Omã, em 1992, a cidade perdida de Ubar, descrita por Lawrence da Arábia como a “Atlântida do Deserto”. Descendente de Carlos Magno, é primo dos atores Ralph e Joseph Fiennes. Em 1993, a rainha Elizabeth 2ª condecorou-o cavaleiro e ele passou a ser conhecido por Sir Ran. “Sem ele, o mundo seria um lugar idiota”, disse o príncipe Charles na ocasião. Inabalável aos 76 anos, continua sua busca por lugares remotos e desconhecidos. “Ainda existem muitas cidades perdidas no mundo.”