Como viajar pelo
Jalapão

No Tocantins uma região do tamanho de Alagoas e Sergipe está à sua espera, do mesmo jeito há 300 anos.

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Nossa repórter embarcou numa expedição em 4×4 por cenários que vão do deserto ao oásis. Ela conta sobre as belezas dessa terra e como se preparar para visitá-la.

Existe um lugar no Brasil onde podemos entender o real significado de fazer uma expedição. Uma região na qual a gente roda quilômetros e quilômetros e, enquanto desbrava a natureza selvagem, entende a imensidão do Brasil. Sem edifícios, sem cidades grandes, sem asfalto, ele é tão grande quanto belo: o Jalapão.

Ele fica no Tocantins, onde em 1988 nasceu o último estado brasileiro. Até então, os 277 mil quilômetros de terras desertas, esquecidas e inexploradas na divisa com Maranhão, Piauí e Bahia, eram chamados de norte de Goiás. Tocantins até que prosperou. Palmas, a capital, considerada a última cidade brasileira planejada (1989), tem cerca de 290 mil moradores.


Foto: Araquém Alcantara

Foto: Araquém Alcantara

Planejando sua viagem pelo Jalapão

Foi sentada na porta da casa de chão batido de dona Santinha, na comunidade quilombola de Mumbuca, que soube que o nome Jalapão vem de jalapa. É uma planta típica do cerrado que ali toma formas variadas: do deserto ao oásis, da planície à serra, do brejo à caatinga, o Jalapão é assim, lugar de extremos e de contrastes.

Chegar ao Jalapão é como desembarcar no Brasil de 300 anos atrás. Os poucos habitantes mantêm intactos os rios, chapadões, dunas, nascentes, grutas e cachoeiras. Mas mesmo com águas tão cristalinas, o solo é arenoso, o clima é semiárido e a população, bastante humilde, enfrenta um cotidiano de escassez.

Toda viagem para lá precisa ser encarada como uma verdadeira road trip. Boa parte dos caminhos não tem acesso fácil e a maioria não é asfaltada. Esqueça o posto Ipiranga, o cafezinho e a parada para almoço em ranchos de beira de estrada. O celular praticamente não existe naquele sertão. Lá você se sente num rali. Até porque, se você não estiver num veículo 4×4, é melhor nem ir.

Foto: Araquém Alcantara

A partir de Palmas, são cerca de 195 quilômetros de asfalto até Ponte Alta do Tocantins, a porta de entrada. Dali, há três maneiras de seguir viagem, sempre por estrada de chão: por sua conta e risco numa road trip independente; participar de um safari camp; ou contratar uma operadora com guia e carro. A primeira opção exige uma grande logística e bastante tempo. É preciso que se tenha todo o percurso em GPS salvo em modo off-line, além de combustível extra para imprevistos. É necessário ainda um kit de estepe completo, muita água (mas muita mesmo) e comida para o dia todo, além de reservar todos os lugares para pernoite – a não ser que sua ideia seja usar o carro como casa durante a viagem.

Os safari camps da operadora Korubo se inspiram nos acampamentos africanos. A hospedagem tem base fixa e dela você parte diariamente de sua tenda para os passeios. A principal comodidade, além de vivenciar uma atmosfera pouco comum entre nós, é a de não se preocupar com as refeições.

Minha escolha foi utilizar um guia com carro da agência Jalapão 360º. A companhia de uma pessoa que já conhece a região é fundamental. Pude decidir minhas rotas e paradas previamente. Tudo foi discutido em detalhes com eles. A começar pela duração do roteiro, que varia de dois dias a uma semana.

Foto: Araquém Alcantara
Foto: Araquém Alcantara
Foto: Araquém Alcantara

De 4×4 pelo Jalapão

A opção foi rodar por quatro dias. Engraçado que sempre quando viajo de avião e olho pela janela, acompanho de lá de cima as trilhas cortando as montanhas e me dá um aperto, porque sei que dali de cima não descobrimos nada. A verdade é que existe uma grande diferença entre viajar e explorar. A autonomia e a possibilidade de parar o carro em qualquer lugar, torna a viagem sempre muito mais interessante. E assim foi. Rodávamos cerca de 270 quilômetros por dia num 4×4 pilotado por Higor, meu guia.

A primeira parada foi no cânion do Sussuapara, que leva este nome por conta de uma espécie de veado comum na região. Imagine uma fenda bem estreita aberta em meio a uma vereda, um curso d’água com cerca de 200 metros de comprimento e 12 de profundidade. E agora, imagine água descendo pelos paredões, que úmidos ficam cobertos de samambaias e vegetação. Lá no fundo, uma cascata e um poço para banho. É assim que as longas distâncias na estrada são recompensadas. São oásis e mais oásis em meio ao deserto. Literalmente.

Cruzando a pequena cidade de Ponte Alta de Tocantins, com pouco mais de sete mil habitantes, abastecemos o carro e fizemos nossa parada para o almoço no Tamboril, um bar restaurante que serve pratos bem simples com o famoso arroz com pequi, frutinha amarela. As pequenas cidades estavam estrategicamente incluídas em nosso roteiro para que assim, pudéssemos contar com alimentação, combustível e hospedagem em pousadas dos moradores.

São 50 minutos do centro de Ponte Alta até o morro da Pedra Furada, um gigantesco conjunto de blocos areníticos esculpidos pelo vento há milhões de anos que reina solitário na paisagem. Três buracos feitos na rocha montam um cenário para o pôr do sol inesquecível.

Foto: Araquém Alcantara
Foto: Araquém Alcantara

Dunas e fervedouros

Dirigindo em direção às dunas, logo avistamos no horizonte a serra do Espírito Santo, um longo e reto platô de arenito com formação em pirâmide em uma das pontas, conhecida como a marca registrada da região.

A serra fica ao lado das dunas e é considerada a responsável pela formação do parque de areia. A rocha sofre de maneira perfeita a ação do vento que faz com que todo o material da erosão seja depositado no mesmo lugar, formando as dunas. Esse fenômeno único no cerrado brasileiro fica próximo à principal base para a maioria dos atrativos: a cidade de Mateiros.

Mapa: Antônio Tavares

Quando se fala em Jalapão, logo se remete às dunas, que são, sim, a cara de lá. Mas o melhor de tudo são os fervedouros. Flutuar em uma piscina de água natural, cristalina, sobre uma nascente forte que vem direto do lençol freático, faz com que você não consiga afundar. Existem fervedouros de vários tamanhos, formatos, cores de água e intensidade de flutuação. Há centenas, em toda a região, mas abertos à visitação somente oito, todos nas proximidades de Mateiros e São Félix.

Mesclar o calor daquela terra e as horas de estrada com mergulhos em fervedouros virou rotina no entorno de Mateiros. Foi no caminho para um deles que passamos por uma enorme pista de pouso. O que era aquilo? Segundo o guia, a pista e a fazenda pertenciam ao lendário colombiano Pablo Escobar. A fazenda, abandonada, ostenta ainda uma bela casa térrea, com uma considerável área de lazer, piscina, sauna e churrasqueira. Tudo o que o traficante tinha à disposição na década de 1980.

Descobertas que da janelinha do avião ficam impossíveis de se fazer.

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