O Canadá costuma ser listado como o país mais gay friendly e há boas razões para isso. O país tem uma das legislações mais avançadas sobre direitos de pessoas LGBT e suas principais cidades são referências para turistas gays. Se Toronto disputa com São Paulo o título de maior Parada do Orgulho LGBT do planeta e Montreal tem o village gay charmoso e bilíngue, Vancouver é campeã no quesito diversidade em todos os sentidos, seja racial, cultural ou sexual, e no absoluto respeito às individualidades. O uso recreativo de maconha, por exemplo, é legal e na cidade há cerca de 30 dispensários, muito parecidos com lojas Nespresso, que vendem livremente diversas variedades de cannabis. Além de sediar a segunda maior parada LGBT do Canadá, valoriza seus povos indígenas nativos, chamados ‘First Nations’ celebrados no belíssimo Museu de Antropologia. Quase metade da população é de origem asiática.
Vancouver é o destino LGBT certo para quem, como eu, curte mais o dia – ainda que no Davie Village haja um número razoável de bares e clubes gays. Davie Street é conhecida também por sua icônica faixa de pedestres de arco-íris e pela imensa horta comunitária frequentada por LGBTs interessados em produtos orgânicos e dispostos a colocar a mão na terra.
Poucos lugares têm tanta gente circulando em trajes fitness pelas ruas, seja praticando jogging ou simplesmente dando pinta de legging e camiseta cavada. Paraíso para tipos esportistas, a capital da Colúmbia Britânica tem boas praias, florestas e montanha próximas, ciclofaixas por todos os lados e em pleno West End o Stanley Park, provavelmente o melhor parque urbano do mundo – que mereceria um artigo apenas para falar de seus bosques e trilhas com vistas de tirar o fôlego, entre elas a animada Lee’s trail. A estação de esqui de Whistler fica a pouco mais de uma hora do centro e é lá que acontece em janeiro a Whistler Pride and Ski Festival, uma das mais bombadas gay ski weeks da América do Norte.
Para fechar um roteiro básico, dois programas ótimos para casais. Para foodies, no mercado gastronômico da ilha de Granville, distante cinco minutos de barco do centro, que oferece todos os tipos de combinações entre culinárias asiáticas. E quem gosta de compras, pode combinar lojas e prédios históricos na bucólica Gastown, onde a cidade foi fundada
Vancouver LGBT: Pride e Festivais:
Vancouver Pride Festival é realizada no meio de julho, em pleno verão. A Parada atravessa a Burlow St até a Sunset Beach, onde acontecem shows e festas.
Essencial Proudly UNQUIET:
Wreck Beach é uma praia de nudismo e, não por coincidência, a praia gay. Se em Ipanema batem palmas, em Wreck a onda é uivar nos belos pores do sol no verão. Byron e Oscar Wilde. Os passeios duram 90 minutos e saem de quarta a domingo sempre às 13h. Reservas pelo onlyinbrighton.co.uk/piers-queers.
Onde ficar:
OPUS Vancouver
Localizado em Yaletown, próximo a muitas atrações legais de Vancouver, o OPUS tem quartos decorados com mobiliário moderninho e ótima estrutura para experiências na cidade.
Hyatt Regency Vancouver
Endereço badalado em Downtown, contemporâneo e cheio de estilo, o Hyatt Regency Vancouver oferece atividades tanto para o verão, quanto para o inverno, privilegiando experiências locais e culturais.
Idiomas oficiais: Inglês e francês
(Ottawa, Montreal e Quebec)
Moeda: Dólar canadense
Clima: O outono é a estação
das chuvas, mas o céu
aparece em boa parte dos dias.
As temperaturas no
inverno são mais amenas
do que na costa leste do
país e vão de 3 a 7 graus.
Na primavera e no verão,
os moradores locais
aproveitam para praticar
esportes ao ar livre.
As máximas na estação
mais quente podem passar
dos 22 graus.