Austin e Marfa

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Capital hipster do velho-oeste.

Moderna, altamente tecnológica, com uma vibrante cena LGBT e paraíso da gastronomia orgânica e vegetariana. Assim é Austin, conhecida como a ‘capital mundial da música ao vivo’, o que, dependendo do seu gosto, pode ser um grande mérito ou demérito. A cidade é sede do vanguardista festival de tecnologia SxSW (South by Southwest), que em março fica lotado de geeks e profissionais das big techs, e do gigantesco quartel general do Whole Food’s, maior rede de comida saudável do mundo. E mesmo que no Texas a maconha seja ilegal, a liberal Austin descriminalizou a posse de pequenas quantidades de cannabis, tornando seu consumo frequente e visível por todos os lados. A capital é chamada também de blueberry em uma sopa de tomate, referência ao fato de ser um enclave democrata, partido representado pela cor azul, em um estado fortemente republicano, que usa o vermelho. Sabendo disso tudo, não causa surpresa o fato de que Austin tenha uma das maiores paradas do orgulho LGBT dos Estados Unidos, chegando a 400 mil pessoas com turistas de todo país.

Arena de shou SxSW
SxSW | Foto: Reprodução Acebook
Warehouse District | Foto: Reprodução Paramount Theatre
Oilcan Harrys | Foto: Reprodução Instagram

Ao contrário de muitas cidades americanas, Austin tem um centro com vida intensa, onde é possível fazer tudo a pé. Há um pequeno e animado bairro gay – na realidade um quarteirão – no Warehouse District bem próximo do icônico Capitólio, onde ficam dois grandes clubes: Oilcan Harry’s e Rain. Cada um com atmosfera bem distinta, mas ambos com shows de drags, gogo boys e entrada liberada. O que permite circular e paquerar livremente pulando de um para o outro durante a noite. A duas quadras dali fica The Iron Bear, aberto todo dia a partir das 14h, com pistinha, é onde ursos, lontras, muscle bears e seus caçadores se encontram. 

Cinéfilos não podem deixar de assistir um filme no histórico Ritz, construído em 1915 e que hoje faz parte da Alamo Drafthouse, rede de cinemas de Austin onde são servidos ótimos drinks, aperitivos e refeições Tex-Mex dentro da sala, durante a sessão. A vida noturna mais cool fica na região da West Sixth Street, onde se concentram dezenas de bares e pubs quase todos, claro, com música ao vivo, além dos restaurantes com os novos chefs mais interessantes do Texas.

West Sixth Street | Foto: Ian Aberle via Flickr
Cinema Ritz
Cinema Ritz | Foto: Reprodução Facebook

A cerca de seis horas de carro, atravessando o deserto em direção à fronteira com México, fica a inusitada Marfa com 1800 habitantes e dezenas de galerias de arte. A cidade com estilo Velho Oeste foi abandonada até virar uma base militar na Segunda Guerra. Na metade do século vinte, foi abandonada novamente para ser finalmente reocupada a partir dos anos 1970 pelo artista Donald Judd. Ele fundou a Chinati Foundation, uma espécie de Inhotim descampado, que serviu de ímã para artistas, galeristas e muitos LGBTs. Tudo em Marfa respira arte – até o lixo de rua pode ser confundido com uma obra. Uma das mais famosas atrações é a Prada Marfa, instalação pop-art surreal de uma loja-vitrine no meio do deserto.

Chinatti Foundation | Foto: Reprodução Facebook
Austin e Marfa LGBT
Chinatti Foundation | Foto: Reprodução Facebook
El Cosmico | Foto: Reprodução Facebook

Não deixe de visitar o El Cosmico, que dificilmente
se encaixa no que chamamos de hotel.
Os ‘quartos’ são trailers vintage e tendas
em estilo sioux e mongol espalhados
por um terreno árido.
Há ótimos restaurantes e bares,
mas todos fecham bem cedo.
Uma opção para uma noite de insônia
é sair da cidade de carro e observar as
misteriosas e multicoloridas ‘Luzes de Marfa’
que dançam no horizonte há séculos
sem que ninguém tenha conseguido
explicar o fenômeno…

The Iron Bear | Foto: Reprodução Facebook
Austin e Marfa LGBT
Luzes em Marfa | Foto: Unsplash

Pride e Festivais:

SxSW (South by Southwest) – anualmente em março – não é propriamente um festival queer, mas os conteúdos relacionados a tecnologia e inovação atraem todos os anos, também, o público LGBTQIA+ geek. Em agosto a parada LGBTQIA+ da cidade lota a Congress Avenue para eventos relacionados a arte e muita música. Um pequeno festival queer chamado Summer Fest acontece no verão, com concertos em igrejas e pequenas casas de show.

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Uma noitada para ser completa precisa ter pelo menos três paradas. Na W6th St três lugares podem compor um roteiro básico para entrar no espírito ‘keep wild’ do West Side. Começando a jornada no exótico Ah Sing Den, inspirado nos bares de opium clandestinos da Londres do século 19 – que tal poke nacho como aperitivo e um whisky com ume? A segunda parada é o super cool Whisler’s e seu bar de mezcal, um lugar para quem valoriza estilo. O ponto final para chegar já envernizado é o fervidíssimo Hotel Texas com shows de música ao vivo simultâneos em vários ambientes, incluindo o imenso pátio externo nos fundos onde sempre é possível ser feliz. 

Austin e Marfa LGBT
Rain | Foto: Reprodução Facebook
Austin e Marfa LGBT
El Cosmico | Foto: Reprodução Facebook
W Austin | Foto: Reprodução Facebook
Austin e Marfa LGBT
Art galleries in Marfa | Foto: Creative Commons
Austin e Marfa LGBT
Alamo Drafthouse | Foto: Reprodução Facebook

Onde Ficar:

W Austin 
Como é comum nos hotéis da rede, o W Austin tem decoração moderninha e está localizado no centro do agito, no Second Street District, próximo da famosa casa de shows Austin City Limits. É endereço ideal para quem vai a cidade buscando a música, as artes e muitas festas. 

The LINE Austin
Localizado no ponto em que Town Lake encontra o centro da cidade, o design do The LINE privilegia as belezas naturais e a vibrante cena criativa de Austin. O prédio era sede de uma rádio nos anos 1960. Todos os 106 quartos contam com uma coleção de vinis que pode ser personalizada para que o hóspede se sinta em casa. 

Austin e Marfa LGBT
Art galleries in Marfa | Foto: Unsplash

Idiomas oficiais: Inglês
Moeda: Dólar
Clima: Com um inverno ameno e um verão quente e úmido, Austin pode ser visitada o ano inteiro. A alta estação vai de março a setembro. Entre julho e agosto os termômetros podem bater 36 graus, com sensação de 40. 

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