Tornou-se conhecido pela descoberta dos destroços do RMS Titanic em 1985.
Em 1985, Robert Ballard se encontrava frente à tela de um computador quando vislumbrou, pelas câmeras de um robô submarino, algo que descansava nas entranhas do Atlântico Norte desde 1912: o Titanic. A 3.840 metros de profundidade, o transatlântico foi marcado pela tragédia em sua viagem inaugural. A descoberta foi um dos grandes feitos da arqueologia submarina do século 20. Para o oceanógrafo americano, porém, o descobrimento de uma colônia de corais gigantes nas ilhas Galápagos, em 1977, foi infinitamente mais significativo e prazeroso. “Pela primeira vez o mundo pôde observar um ecossistema, vermelho e radiante, que vive exclusivamente da energia gerada pela Terra”, contou. “E isso revolucionou meu jeito de pensar a origem da vida.” Ballard, que também levantou os destroços do encouraçado alemão Bismarck, terminou por achar também o que seriam os restos da PT-109. Trata-se da célebre lancha-torpedeira comandada pelo então subtenente John F. Kennedy, afundada por um destróier japonês em agosto de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial.