Refletir sobre as urgências dos tempos atuais é o cerne da 35ª Bienal de São Paulo, que ocupa o Pavilhão do Parque do Ibirapuera de 6 de setembro a 10 de dezembro de 2023. Intitulada “Coreografias do Impossível”, o maior evento de arte contemporânea do hemisfério sul e das Américas, reúne 1.100 obras de diferentes linguagens, de 121 participantes. Curada por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, esta edição é marcada pela predominância de artistas negros e indígenas, um fato histórico.
Novo trajeto no edifício de Niemeyer
Com projeto arquitetônico e expográfico desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão, o vão central do segundo andar do pavilhão projetado por Oscar Niemeyer foi fechado. Outra novidade é a proposta diferente de percurso: os visitantes poderão seguir do primeiro andar (verde) diretamente para o terceiro (azul) – pelas rampas icônicas rampas do edifício –, e finalizar o trajeto no segundo andar (roxo), com acesso pelas rampas externas do edifício, integrando o parque à experiência da mostra. A intenção dos arquitetos foi criar uma nova dinâmica para a obra modernista.
Espaços de encontros
Para além da exposição, a 35ª Bienal de São Paulo elaborou uma rica programação pública que abrange uma variedade de atividades, incluindo ativação de obras, performances, apresentações musicais, encontros com artistas e mesas de discussão. Vale acompanhar a agenda.