Submersos em Fiji

Um lugar de sorrisos fáceis, cultura gentil, paisagens extasiantes e com alguns dos melhores points de mergulho do mundo, o arquipélago é a morada do inacreditável Como Laucala Island, onde a vida – em terra firme ou sob o mar – se apresenta por meio das mais fantásticas experiências

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A palavra bula é uma espécie de passaporte para conseguir se comunicar em Fiji. A saudação, que em geral vem acompanhada de um sorriso, pode significar “olá”, “bom dia” e “boa tarde” (e até ser usada ao brindar) e é parte inexorável da experiência de viagem. Com ela em mente – e na ponta da língua –, pode-se iniciar uma conexão única com os fijianos, um povo amável, grato e consciente de que vive em um verdadeiro paraíso. 

A pluralidade de paisagens e atrações de Fiji é um de seus principais predicados, mas a sua beleza (em especial a subaquática) é motivo de fama mundial. A localização remota no Pacífico Sul, o que em geral faz com que muitos viajantes combinem o lugar com destinos como Austrália e Nova Zelândia, é um dos motivos que mantêm o arquipélago quase intocado.  

Historiadores acreditam que os primeiros humanos a pisar em Fiji teriam vindo há cerca de 3,5 mil anos, da Melanésia, uma região da Oceania que engloba países como Nova Guiné, Vanuatu e as Ilhas Salomão.

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Como Laucala Island

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O Como Laucala Island é refúgio de natureza exuberante e privacidade | Foto: divulgação
A piscina de vidro do resort
Foto: divulgação

Hoje habitado por 900 mil pessoas, espalhadas em 333 ilhas (outras 106 são inabitadas), o país oferece experiências de rica cultura, gastronomia endêmica, paisagens montanhosas, incontáveis opções de esportes de natureza e uma hotelaria de luxo que rivaliza com a cobiçada Polinésia Francesa. Se você ainda não conseguiu compor em sua mente as imagens de tamanha exuberância, basta lembrar de produções hollywoodianas como A Lagoa Azul, O Náufrago e Mr. Robinson Crusoé, entre tantos outros filmes que tiveram suas locações feitas nas ilhas de Fiji.

Surfe e mergulho com os gigantes do mar 

Melhor hub para chegar a Fiji, Sydney é o ponto de partida de um voo que me leva até Nadi, a ilha mais turística do arquipélago. Ela é menor que a capital, Suva, e ambas ficam na ilha central, Viti Levu. Nadi é a base para a exploração das mais visitadas atrações, como a linda região de praias e hotéis sofisticados conhecida como Coral Coast, e o porto de Denarau, de onde saem catamarãs que levam até Mamanuca e Yasawa Islands. São dois grupos de 40 ilhas fascinantes, que abrigam alguns dos resorts mais exclusivos do país. É famoso o passeio de um dia nesse éden, de água azul-turquesa e praias de areia branca.

Mais turística ilha do arquipélago, Nadi é ponto de encontro de surfistas

Nadi também é o ponto de encontro de amantes do surfe, perto do mítico Cloudbreak, um lugar tão perfeito que é cativo no calendário oficial da WSL (World Surf League), o campeonato da elite do esporte. Quem tiver curiosidade sobre a potência, o tamanho e o formato tubular dessa onda descomunal pode visualizar vídeos do Free Surf Volcom Fiji. Ainda na ilha central de Viti Levu, há dezenas de spots de mergulhos incríveis, alguns entre os melhores do mundo, em especial se o objetivo for encontrar tubarões, pois a região é famosa pela diversidade de espécies. É o caso de Kuata, nas ilhas Yasawa e Beqa Lagoon (mais perto de Suva), onde está o Pacific Harbour, aclamado como um dos pontos mais fantásticos no planeta para estar pertinho desses gigantes. Fica em Shark Reef Marine Reserve, uma área protegida onde mergulhadores poderão encarar até oito espécies, entre tubarões-tigres, touros e limões. Em Yasawa, há ainda tubarões-baleia e raias-mantas.

Como Laucala Island: um paraíso do bem 

Se as águas das partes sul e oeste já enlouquecem aventureiros subaquáticos, as profundezas da região nordeste são capazes de arrancar ainda mais reações de surpresa do viajante. 

Mulher fijiana performa uma dança típica local

Do saguão do aeroporto internacional de Nadi, eu caminho para um terminal privado de propriedade do Como Laucala Island, onde um jato executivo me espera para 50 minutos de voo até uma das ilhas-resorts mais impressionantes do Pacífico. Minutos antes do pouso, avisto um anel de azul-turquesa profundo, que contorna a costa dos 12 km2 desse idílio longínquo. Na chegada, a recepção é calorosa. Sou presenteado com um colar de flores enquanto músicos cantarolam clássicos e me saúdam com sorridentes cumprimentos: “Bula, bula!” A energia contagia!

Sucessivamente premiada como uma das melhores ilhas-hotéis do planeta, o Como Laucala emana tropicalidade e preza por conservar a exuberância natural, se recusando a ampliar as estruturas: são apenas 25 vilas, de pura sofisticação e bom gosto. 

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O inesquecível mergulho em Rainbow Reef
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Entre os preceitos de conservação, a manutenção eterna das árvores foi um pedido especial de Mateschitz, que faleceu em 2022. As árvores nativas são elementos fundamentais na arquitetura sustentável das vilas. O projeto, assinado pelo renomadíssimo escritório londrino Watg ‒ Wimberly, Allison, Tong & Goo, permite que elas cresçam através dos telhados e pavilhões, fluindo na paisagem vista das acomodações. “A sustentabilidade sempre foi uma prioridade para ele. A ordem é deixar a mata cumprir seu papel natural”, comenta o gerente-geral, Gary Henden, que coordena programas ambientais de olho na meta de tornar a propriedade carbono-zero em alguns anos, com painéis solares e hidreletricidade. 

Um dos exemplos de sustentabilidade mais significativos é o programa farm to table. Quase 100% dos ingredientes utilizados nos restaurantes all inclusive do hotel são provenientes da fazenda orgânica implantada na ilha. Frutas, legumes, hortaliças e até baunilha brotam no clima tropical de Fiji e estão à disposição do head chef Daniel Boller, um entusiasta da gastronomia orgânica e do bem-estar animal. 

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Shark Reef Marine Reserve é famosa pela diversidade de espécies de tubarões, facilmente avistados em mergulhos

DNA fijiano 

Intimista e remota, a ilhota-resort é destino para quem quer paz e discrição, por isso vira e mexe ela vira um refúgio de férias de astros e estrelas. Embora a parte social seja elegante e agradável, com menção especial à piscina de vidro, ícone do hotel, quem preferir ficar “deliciosamente isolado” em uma das 25 vilas não há de sentir falta de conforto – todas contam com piscina privativa. A maior delas é a Hilltop Three Bedroom Villa, uma gigante no topo da ilha, com mais de 2 mil m2, piscina de vidro e vista de 360 graus. 

A decoração do resort reafirma o DNA fijiano, utilizando tecidos de casca de coco (chamado de magi-magi), restaurados por artesãos de ilhas vizinhas. A proposta respeita tradições arquitetônicas com técnicas antigas de sustentabilidade, apostando no design de longevidade e considerando variações de temperatura, juntamente com o sombreamento e a proteção contra a chuva, e um convite à brisa do oceano.   

Plateau Villa
Foto: divulgação
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A profusão de cores do Great White Wall

A Atlântida do soft coral 

Um dos grandes destaques do resort é contar com seu próprio Dive Center, gerenciado por Gordon Wakeham, um dos mais respeitados mergulhadores desse canto do Pacífico. Apenas para entender o quanto esse divemaster conhece essas águas translúcidas, anos atrás, quando Jean Michel Cousteau (filho do lendário Jacques) fazia uma expedição pelo nordeste de Fiji para desvendar segredos dos ecossistemas marinhos da região, ele convidou Gordon para ser seu guia de mergulho durante um mês. Jean Michel ficou tão apaixonado pelas águas de Fiji que escolheu uma ilha-resort, cerca de meia hora de barco de Laucala, para seu projeto de criar uma hospedagem ecológica. Antes do mergulho, eu encontro Gordon para uma pequena entrevista e ele diz que bons ventos estão a meu favor. “Se você quer vivenciar o Great White Wall, amanhã parece ser um ótimo dia”, alerta. O divemaster se refere a um dos mergulhos mais icônicos da região, que juntamente com o vizinho, Rainbow Reef, forma um dos combos mais aclamados do universo subaquático. “Eu diria que está entre os top dez no mundo”, garante ele.

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Uma fazenda de ostras
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Mergulho

Estamos muito próximos da célebre região de Somosomo, um estreito que divide Taveuni de Vanua Levu, a segunda maior ilha do arquipélago. Se Fiji é a capital do soft coral do mundo, esse canto é o suprassumo do “coral mole” – seres que não possuem esqueleto de carbonato de cálcio. São mais de 390 espécies, que formam palcos coloridos para o bailar de 1,2 mil tipos de peixes. Com sorte, avistam-se grupos de até 15 raias-mantas, além de tubarões-leopardos e pontas-brancas, principalmente na mais isolada região da Namena Marine Reserve, uma área extremamente preservada. 

Gordon revela ainda outro destaque, um site chamado Miller Reef, onde logo no início da descida somos recepcionados por centenas de barracudas, ao lado de um imenso muro repleto de begônias-do-mar. “É muito especial e quase certo encontrar diversos tubarões-martelos. Acho que hoje somos os únicos a oferecer um mergulho ali”, comenta. 

Embora essa parte de Fiji esconda lugares magníficos, a fama de Somosomo se deve justamente a dois protagonistas cobiçados internacionalmente: The Great White Wall e Rainbow Reef. 

Saímos de Laucala cedo, pois há um segredo para o Grande Paredão Branco: é preciso chegar exatamente quando a maré está saindo do ápice de alta, iniciando a baixa. Descemos 10 m, passamos por um incrível arco, quase como uma caverna com saída, e em mais 20 m chega-se ao muro gigante. A corrente, que dependendo da hora do dia pode estar bem forte, traz um tsunami de nutrientes, que passa ao lado desse muro. 

De repente, num desses espetáculos perfeitos da natureza, acontece algo mágico no paredão, uma transformação causada pelo chamado blooming: é a explosão de corais brancos, que se abrem como flores adormecidas, prontas para o deleite dos nutrientes enviados pelos deuses do mar. A correnteza promove um manjar, atraindo incontáveis peixes de recife e criando uma pintura em movimento que jamais sairá da minha mente. 

Algumas braçadas afastadas do paredão e tem-se a imagem panorâmica de sonhos: é como se estivéssemos em uma floresta aquática de inverno, cujas plantas estão todas cobertas de neve. É surreal e emocionante. Passados alguns minutos, a corrente começa a mudar e, em menos de meia hora, tudo terá desaparecido, já que todos os corais moles se fecharão, quase camuflados! Quem viveu viveu!

Achei que seria impossível me impressionar mais. O script de exploração desse site é descer por 10 m até o topo do recife, pegar uma corrente e fazer um tour, cruzando-o por completo. Há tartarugas-verdes, grandes cardumes de peixes de corais e um festival de cores em tons de laranja, rosa e vermelho impressionantes. É tanta vida e tanta magnificência que a única coisa que nos impede de ficar em transe é a própria corrente, que nos movimenta como num parque de diversões interativo. O Recife de Arco-Íris é real, idílico e encanta. Se não fosse a força da água para nos manter atentos, certamente haveria o risco de ficarmos extasiados e olvidar o tempo, mas jamais esquecer a tropicalidade de Fiji. Na água, não deu para abrir um sorriso sincero como o dos fijianos, tendo o respirador na boca. Mas foi a primeira coisa que fiz ao emergir. “Bula, bula! Que belíssimo arquipélago!” 

Clique aqui para ler a matéria na íntegra na edição 10 da Revista UNQUIET.

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SUSTENTABILIDADE

Ações de conservação do meio ambiente e ações sociais

Saiba mais

Como Laucala Island

  • Meta de tornar a propriedade carbono zero em alguns anos, com painéis solares e hidreletricidade.
  • Programa farm to table. Quase 100% dos ingredientes utilizados nos restaurantes all inclusive do hotel, são provenientes da fazenda orgânica implantada na ilha.

  • Criações de galinhas para atender cerca de 350 ‘ovos caipiras’, a demanda diária do resort.

  • Criação de vacas e de cabras, que fornecem leite para queijos, e até de bois da raça Wagyu.

  • Pescados e frutos do mar são comprados de pescadores artesanais locais

  • O projeto arquitetônico permite que as árvores cresçam através dos telhados e pavilhões

  • Site: comohotels.com/fiji/como-laucala-island
Como Laucala Island
O chef Daniel Boller na horta orgânica do Como Laucala Island
Foto: divulgação
Mapa: Antônio Tavares

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