A arquitetura é ousada. Chama atenção. O museu The Whale, instalado em Andenes, norte da Noruega, foi projetado com o formato de uma cauda de baleia. Lembra direitinho uma delas mergulhando no oceano, com a parte traseira do corpanzil projetada acima da superfície do mar.
Pois bem. A exemplo desses enormes cetáceos, o museu – 4,5 mil metros quadrados – terá parte de sua área submersa e envidraçada, de modo a permitir uma visão submarina do mar de Barents. No alto do prédio, que deve ser inaugurado em 2022, um amplo terraço vai permitir, ao vivo, em cores e com direito a respingos de água, o avistamento de… baleias, ora.
O porto de Andenes, um simpático vilarejo de pescadores, é considerado um dos melhores lugares do mundo para esse tipo de observação. As baleias-anãs migram todo ano para lá.
Dorte Mandrup, diretora do escritório responsável pelo projeto arquitetônico do The Whale, conta como a ideia surgiu. “Imaginamos um gigante levantando uma fina camada da crosta terrestre e criando uma cavidade por baixo”, explica. “Nosso objetivo é inspirar a conservação desses mamíferos marinhos e do seu hábitat.”
