Yayoi Kusama, Andy Warhol, Salvador Dalí, Jean-Michel Basquiat, Keith Haring, David LaChapelle, Kaws e Takashi Murakami são apenas alguns dos nomes de peso que os visitantes encontram no Modern Contemporary (Moco) Museum, a mais nova galeria de arte de Barcelona. O espaço, inaugurado em outubro de 2021, repete a fórmula da sede holandesa, o Moco Amsterdam, museu independente fundado em 2016 com a missão de atrair um público mais amplo e jovem, ao exibir obras icônicas de artistas de visão única, entre mundialmente aclamados e estrelas em ascensão das artes moderna e contemporânea.
Localizado na rua Montcada e vizinho do Museu Picasso, o Moco Barcelona ocupa o Palácio Cervelló, antiga residência privada da nobre família Cervelló até o século 18. O edifício foi cuidadosamente restaurado, mantendo características que exibem a história da construção anterior ao século 16: pátio interior, escada em arco com colunas, capitéis e molduras de tipo renascentista.
Nas duas unidades, a galeria incorpora as artes das ruas, com trabalhos de JR, OsGemeos, Icy & Sot, Stik e Banks; e à arte digital imersiva com os coletivos teamLab, Les Fantômes e Studio Irma. O Moco é ainda pioneiro na Europa ao dedicar um espaço ao fenômeno NFT (sigla em inglês para non-fungible token (token não fungível, na tradução para o português), o “futuro da arte digital”.
Em Barcelona, o Moco expande sua atuação com exposições especiais para criar uma identidade diferente da de Amsterdã. Um exemplo é “Esplendor de la Noche”, a primeira mostra individual europeia do artista chileno contemporâneo Guillermo Lorca.