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Mar do Caribe com praias admiráveis? Temos. Sítios arqueológicos pré-colombianos? Também. Florestas exuberantes com vida selvagem excepcional? Idem. Há múltiplas formas de explorar Belize, um pequeno país com menos de 400 mil habitantes, que divide suas fronteiras ocidental e norte com Guatemala e México, respectivamente. Entre os vizinhos de língua espanhola, Belize se destaca como o único país na América Central a estabelecer o inglês como língua oficial.
Um bom começo para mergulhar na cultura local: siga em direção ao distrito de Stann Creek, no sul do país, onde fica a vila de pescadores de Hopkins. É onde se concentram os garífunas, grupo étnico formado pela miscigenação de negros africanos, indígenas norte-americanos aruaques e caraíbas. As praias, de areia claríssima e água azul-turquesa, são cenários naturais para apresentações garífunas que fazem ecoar o som dos tambores, produzindo uma música vigorosa conhecida como punta. Não à toa, língua, dança e música locais foram declaradas pela Unesco Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
A cultura belizenha também se traduz nos sabores à mesa. Ainda no sul, prove o cohune, prato preparado com corações de palma ao sabor de cúrcuma – é a melhor região do país para apreciá-lo. Já no norte, um bom escabeche picante de frango com especiarias é outra especialidade, servido com tortillas de milho. O prato divide protagonismo nessa região com a sopa de chimole, também conhecida como black dinner, dada sua cor escura, quase negra, conferida pela combinação de frango, cebola, batata, cominho, pimenta e orégano, entre outros ingredientes. Os dois pratos combinam sabores espanhóis e maias.
A civilização maia, aliás, está muito bem representada em Belize: imagine um país com módicos 298 quilômetros de comprimento e quase 1.400 sítios arqueológicos! O mais conhecido fica bem perto da Guatemala, no distrito de Cayo: é o Parque Nacional Chiquibul, com 10 mil estruturas, que incluem até mesmo observatórios astronômicos.
O parque abriga o monumento mais representativo da cultura maia, o Templo Caracol, onde está a maior construção do país: a Pirâmide Caana e seus 43 metros de altura.
Há outros dados impressionantes. Uma das descobertas mais recentes aconteceu em 2016: restos de uma rede gigantesca de canais de transporte e campos de cultivo construídos pelos maias, somando 14 quilômetros quadrados sob as copas das árvores, na selva de Belize. A natureza, no entanto, por si só já vale a viagem: mais da metade do país é coberta por florestas, e sua conservação é prioridade do governo. De crocodilos a macacos bugios, de papagaios a garças e jaguares – conhecidos no Brasil como onças-pintadas –, há uma infinidade de animais selvagens que compartilham seu habitat com cerca de 4 mil espécies de flores tropicais – só de orquídeas são mais de 250 variedades.
O mergulho na natureza, a propósito, pode ser literal, já que o país é lar de alguns dos melhores pontos para a prática com snorkel ou cilindro na América Central. Durante todo o ano, as águas permanecem mornas e transparentes, o que atrai mergulhadores de várias partes do mundo. Belize também abriga a segunda maior barreira de corais do planeta – a primeira está na Austrália –, que se estende da Riviera Maia até a fronteira com Honduras, e reúne mais de cem tipos de corais e aproximadamente 500 espécies de peixes tropicais, que convivem entre cavernas e paredes subaquáticas.
Mas não tenha dúvida de que a grande estrela do mergulho belizenho é o Great Blue Hole, para os muito experientes. Famoso em todo o mundo, esse grande buraco subaquático fica no Lighthouse Reef Atoll, a parte mais oriental da Barreira de Corais de Belize. Quase perfeitamente circular, tem mais de 300 metros de diâmetro e 120 de profundidade. Nem mesmo o lendário oceanógrafo francês Jacques Cousteau (1910-1997) resistiu à magnitude do Blue Hole. Foi ele quem cravou: trata-se de um dos dez melhores locais do mundo para mergulhar.
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