Bangkok LGBTQIAPN+

A vibrante capital da Tailândia tem uma vida noturna agitada e uma cultura milenar acolhedora, que se estende aos visitantes LGBTQIAPN+

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As ruas coloridas contrastam com o trânsito caótico, em que motocicletas, tuk-tuks, carroças puxadas por cavalos e até elefantes convivem em harmonia. Os templos seculares dividem espaço com alguns dos shoppings mais luxuosos do planeta, enquanto restaurantes, mercados de rua e quiosques oferecem, por todos os cantos, pratos que constam na lista de qualquer viajante foodie. Unanimidade entre os visitantes, Bangkok é surpreendente e tem se consolidado como um dos principais pontos turísticos para viajantes LGBT de todo o mundo. 

A hospitalidade tai é amplamente conhecida. A inconfundível saudação com as duas mãos na altura do peito, comum nos lugares de herança hinduísta e budista, deixa claro o enorme respeito entre todos. Se as praias desse extenso território sul-asiático compõem o incontestável retrato de um paraíso tropical no Oceano Índico, a capital tailandesa se firma como um destino cosmopolita ideal, com vida noturna agitada e uma cultura resistente, presente tanto nos lugares sagrados quanto em bares e clubes, onde a atmosfera de acolhimento e liberdade deixa a sua marca nos visitantes.

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Casal celebra a permissão do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Gay Pride de Bangkok 2024 Foto: Getty

Inclusivo e cool 

Seguindo os passos da Índia, que em 2017 descriminalizou a homossexualidade, a Tailândia, sempre conhecida pela tolerância, deu um passo histórico ao se tornar o primeiro país asiático a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O principal território do sul da Ásia se fortaleceu ainda mais como um destino progressista e inclusivo.

Esse avanço jurídico reflete a evolução de uma sociedade que, apesar de seus desafios e de sua cultura ancestral, continua a ser um modelo de aceitação para outros países da Ásia e do mundo. A nova lei, que garante aos casais LGBTQIA+ os mesmos direitos de casais heterossexuais, trouxe esperança, segurança e, claro, ainda mais motivos para a comunidade local continuar a festejar.

Silom, o distrito LGBTQIAP+ mais famoso da Ásia

Bangkok é lar do lendário Silom, o bairro LGBT mais animado da Ásia. De todas as capitais que conheço no continente, incluindo bairros gays das ultramodernas Hong Kong, Tóquio e Seul, nada se compara à ferveção que emana de Silom. Entre as pequenas ruazinhas Soi 2 (com bares e boates para os festeiros) e Soi 4 (com cafés mais calminhos), a vida noturna, resistente ao inverno e às monções, é festejada diariamente em bares e clubes ao som de DJs internacionais, noites temáticas e concorridos shows de drag queens, incluindo muitas participantes da edição local de Drag Race. 

Performance no House of Heals

O Telephone Pub & Restaurant é um dos bares mais conhecidos na Silom Soi 4, com uma vibe casual e assentos ao ar livre, perfeitos para observar os passantes ou conversar com os amigos. Localizado no segundo andar do mesmo prédio, o Balcony Bar é recomendado para quem busca drinques elaborados com vista para o movimento da rua. Nele acontecem noites temáticas de cabaré e karaokê, uma paixão que une toda a Ásia. 

Um dos principais destinos da Silom 4 é o The Stranger Bar. Conhecido pelas apresentações de drags e noites temáticas, ele é um verdadeiro centro de criatividade e cultura LGBTQ. Mais tranquilo é o BAS Living Room, ideal para começar a noite com coquetéis criativos e uma atmosfera relaxada. Pangina Heals, a drag queen mais famosa da Tailândia, é proprietária do House of Heals, o bar mais elegante do bairro, com um interior sofisticado e performance de drag superstars. O ponto forte dele é atrair um número grande de moradores locais, de todas as sexualidades e gêneros, para seus concorridos shows. 

Quem busca uma viagem na cena gay tailandesa deve dar uma passada no Tawan Bar, onde musculosos go-gos asiáticos dançam a noite toda, tanto no palco quanto no balcão do bar. Na Soi 2, o club G Bangkok, com sua pista espaçosa, é para onde os frequentadores dos bares migram após a meia-noite. Com DJs reconhecidos internacionalmente e festas temáticas, tornou-se um ícone da noite moderninha da cidade. 

Pista bombando no The Stranger Bar
Tuk-tuks em Bangkok | Foto: iStock

Sukhumvit e a expansão LGBT de Bangkok
No começo dos anos 2000, quando estive em Bangkok pela primeira vez, o Sukhumvit praticamente não existia. Ao longo das duas últimas décadas, o novo distrito financeiro da cidade ganhou hotéis de luxo, shoppings e animados mercados noturnos. Não demorou para que ele se tornasse um point LGBT, com uma variedade de bares e clubes que refletem a metamorfose da capital tailandesa. 
Pertinho do Asok, o lar de alguns dos maiores arranha-céus da cidade, o The White Rabbit é cada vez mais popular entre os jovens executivos da área e visitantes, com seu interior elegante e ambiente animado, claro, por shows de drag.

Escondido na Soi 11 está o Check-In Bar, com ótimos drinques e boa música ‒ perfeito para um coquetel antes da balada ou uma noite de papo com os amigos. A equipe é diversa e reflete a multiculturalidade de Bangkok. Também meio escondido está o Fake Club ‒ The Next Gen, uma jovem instituição na cena queer de Bangkok. Com música pulsante e performances de drags, ele costuma atrair uma multidão nos finais de semana.

Já no G.O.D. (Guys on Display), os baladeiros se dividem entre uma pista pop e outra de house mais pesado, ambas muito populares. 
A cena LGBTQ+ de Sukhumvit está em plena expansão e, à medida que cresce, torna-se um destino imperdível para quem busca explorar a diversificada vida noturna da cidade.

Vocação para a diversidade

Apesar da vasta oferta de lugares assumidamente queer, a experiência LGBT+ em Bangkok vai além da vida noturna. A Tailândia, conhecida por sua longa tradição de aceitação da diversidade sexual e de gênero, tem uma cultura que valoriza o respeito e a liberdade individual. 

Bangkok também se destaca por eventos culturais que celebram a diversidade, como a Bangkok Pride. Nos últimos anos, a parada cresceu em popularidade, firmando-se como um símbolo de tolerância e aceitação. Assim como em centros do Ocidente, a Bangkok Pride conta com a presença de muitas famílias e apoiadores. A cidade também é conhecida por sua comunidade drag megatalentosa, que brilha em shows exuberantes e concorridos, em clubes dedicados a todos os gêneros, e não somente aos da sigla LGBTQIA+.

Em um cenário mundial em que a igualdade ainda é um ideal a ser alcançado, Bangkok se destaca como um farol de progresso, combinando sua hospitalidade calorosa milenar com políticas que promovem a inclusão e a igualdade. Para quem busca um destino onde a celebração da diversidade é constante, Bangkok é, sem dúvida, uma escolha imperdível.

Matéria publicada na edição 17 da Revista UNQUIET.

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Ilustração: Antônio Tavares

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