O mundo visto pelo visor de uma câmera transformou para sempre o olhar de Fernanda Carvalho. Ela ainda era criança quando visualizou as primeiras imagens pelas lentes de uma máquina fotográfica de plástico e rolo de filme. Esse momento moldou o que ela chama de “olhar fotográfico”.
Em 1997, ela decidiu incursionar pela profissão. Fez um curso na Escola Panamericana de Artes e logo começou a trabalhar com um fotógrafo, como assistente. “Comecei estagiando e fui ganhando bagagem e apurando o meu olhar.” Alguns anos depois, abriu seu próprio estúdio, onde conseguiu incluir trabalhos autorais. “Viajar sempre foi muito importante porque nos coloca diante de novas formas, cores, pessoas e culturas”, explica ela, que tem seu trabalho inspirado pela geometria e pelo grafismo. “As formas me atraem, assim como as cores. As portas da Índia, publicadas neste ensaio, são um bom exemplo”, diz.
“Não existe nenhum lugar no mundo como a Índia, com sua gente, os cheiros, as comidas, as cores. Tudo me inspira”
Matéria publicada na edição 15 da revista UNQUIET